“Porque o reino do poeta... bem, não me venha dizer que não é deste mundo. Este e o outro mundo, o poeta não os delimita: unifica-os. O reino do poeta é uma espécie de Reino Unido do Céu e da Terra.”

Mario Quintana

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

O poema



Um poema como um gole dágua bebido no escuro.
Como um pobre animal palpitando ferido.
Como pequenina moeda de prata perdida para sempre
                                 [na floresta noturna.
Um poema sem outra angústia que a sua misteriosa
                                  [condição de poema.
Triste.
Solitário.
Único.
Ferido de mortal beleza.

 (O Aprendiz de Feiticeiro)

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