“Porque o reino do poeta... bem, não me venha dizer que não é deste mundo. Este e o outro mundo, o poeta não os delimita: unifica-os. O reino do poeta é uma espécie de Reino Unido do Céu e da Terra.”

Mario Quintana

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Quindim dos sete pecados, o doce preferido de Mario Quintana

Quindim, o doce favorito de Mario Quintana
Quindim, o doce favorito de Mario Quintana

De acordo com o escritor Fabiano Dalla Bona, autor do livro "O Céu na Boca", da editora Tinta Negra, o poeta Mario Quintana (1906-1994) era um grande admirador de Quindim. O doce típico de origem portuguesa, ritualmente consumido com um café sem açúcar na lanchonete do jornal Correio do Povo, de Porto Alegre, era um dos pontos fracos do autor, como afirmavam os funcionários da lanchonete, que o apelidaram carinhosamente de "Mario Quindim". 

O quindim é um doce português como, aliás, é a maioria dos doces à base de ovos. Seu nome, entretanto, é de origem africana e significa dengo ou encanto. Segundo Maria de Lourdes Modesto, estudiosa da comida portuguesa, os doces lusitanos quando chegaram ao Brasil incorporaram algumas das frutas locais, e o coco foi, talvez, a mais significativa delas. O quindim com coco, de fato, é chamado em Portugal de quindim brasileiro, substituindo a amêndoa no seu preparo. 

Quindim dos sete pecados
Receita tradicional brasileira
 
Ingredientes
 
15 gemas
500g de açúcar
1 xícara de coco fresco ralado
2 colheres de manteiga sem sal 

Modo de Preparo
 
Fazer uma calda em ponto de fio com o açúcar e a água (500ml). Obtém-se o ponto de fio quando, ao retirar um pouco de calda com uma colher ou um garfo, se forma um fio fino que acompanha seus movimentos e faz até desenhos se derramado sobre uma superfície lisa. Tirar do fogo e acrescentar a manteiga, misturando bem. Esperar esfriar. Misturar o coco ralado e as gemas peneiradas, uma a uma, para que não fiquem com o cheiro forte de ovo. Untar as forminhas com a manteiga, polvilhar com açúcar e asssar os quindins num tabuleiro em banho maria até ficarem bem firmes. Só se deve desenfomar depois de bem frios, colocando em forminhas de papel para servir. 

Fonte: Site do jornal Folha de SP

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